quarta-feira, 14 de março de 2012

DOCE PÁSCOA


A Páscoa é uma data festiva crista que comemora a ressurreição ode Cristo, e também uma data judaica, descrito no antigo testamento, comemorando o êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Pascoa traz, portanto, um significado de mudança e vida nova, representado nos dias de hoje pelo ovo da Páscoa.
No entanto, a maioria de nós foca apenas no ovo e não no significado real desta época. Muitos diabéticos e pessoas que querem perder peso abominam-na ou por ser motivo de descontrole glicêmico, ou porque terão que “sair da dieta pelo menos neste final de semana”.

Não há motivo para pânico. Com algumas pequenas modificações no seu cardápio, sua Páscoa será deliciosa e alegre!

1.       Não comece a Páscoa mais cedo. As lojas enchem-se guloseimas e chocolates forçando-nos a comprar para dar, e comer. Começam meses antes da Páscoa Ganhamos caixas de chocolates e bolos e corremos o risco de perdemos o controle na ingesta. Comemos sem perceber, achando que um pouquinho não faz mal. Porem de pouquinho em pouquinho... Estabeleça um acordo consigo: não comece a páscoa antes da Páscoa. Nada de ovos de chocolate por antecipação.

2.       Foque na qualidade ao invés de quantidade. Com as prateleiras dos supermercados e propagandas pela cidade, fica difícil não quere provar de tudo. Mas pense em você: ao invés de comprar muitos pacotes e caixas de chocolates, procure aquele daquela marca que você mais adora e se de o prazer de comer um pedaço. Haverá outras Pascoas.

3.       Aproveite o feriado para fazer alguma atividade. Ande de bicicleta, saia com a família. Você terá um período prazeroso, além de dar um ótimo exemplo para as crianças!

4.       Viaje. Conheça algum lugar novo, de preferencia onde se possa andar bastante.

5.       Após as festividades volte para sua dieta. O leitor certamente pensará: “fácil ela escrever isso!; o difícil é fazer ! Tanta coisa gostosa! Além disto , quero descansar!”. Bom, penso que o ótimo sempre é inimigo do bom. Então, mesmo que você escorregue na dieta, lembre-se de voltar aso trilhos na Segunda- feira. O maior risco da Pascoa esta em ver que sobrou um monte de guloseimas e não conseguir segurar a tentação. Por isso fique com poucos e bons doces para que o retorno aos hábitos alimentares saudáveis seja menos penoso.

E para que não haja tanta confusão, aqui está um Mini Guia de Sobrevivência para a Páscoa:
1.    Internalize o real significado da Páscoa, que com certeza não é… devorar chocolates!!
2.    Compare os rótulos do chocolate comum e diet, aquele com menor quantidade de carboidrato poderá ter menor efeito na glicemia, desde que, consumido em quantidades equivalentes.

3.    Para saber se o chocolate está dentro do que consideramos saudável, verifique a quantidade total de gordura. O saudável é que a cada 15 gramas de carboidrato o alimento contenha até 5g de gordura total. Não são raras as vezes que o chocolate diet tem maior quantidade de gordura quando comparado ao chocolate comum. Outro ponto a ser avaliado é que a glicemia, após a grande ingestão de gorduras, pode elevar-se após 3-5 horas.

4.    Tente encaixar a porção de seu ovo de Páscoa no seu plano alimentar, respeitando horários e quantidades. Desta forma, você estará mantendo a glicemia dentro do normal e também mantendo seu peso. E em partes, por exemplo, 30 gramas de chocolate ao leite comum, equivale em termos de carboidrato, a 1 fatia de pão com margarina .

5.    Divida os ovos de Páscoa com sua família, eles não precisam ser consumidos de uma só vez.
Se você segue a Contagem de Carboidratos, converse com seu endocrinologista para aprender ou retomar a relação insulina:carboidrato, pensando em manter a normoglicemia mesmo em situações que fujam da rotina.
Feliz Páscoa !



quinta-feira, 1 de março de 2012

Microship podera substituir injeções de insulina


Trata-se dos resultados do primeiro estudo clínico utilizando um sistema de liberação de droga implantável utilizando um microchip controlado por tecnologia wireless.
No artigo citado, publicado em Science Translational Medicine, 8 pacientes portadoras de osteoporose pós-menopausica receberam um fragmento de parathormonio humano, hPTH(1-34) liberado pelo sistema. O hPTH(1-34) é a única terapêutica anabólica considerada eficaz no tratamento da osteoporose, porém, deve ser administrada subcutânea em doses diárias, o que torna-se um grande problema de aderência ao tratamento. Uma maior eficácia na formação óssea requer uma liberação intermitente ou pulsátil do hPTH.
O sistema implantado é constitudo por um reservatório contendo hPTH(1-34) e um microchip liberador controlado por tecnologia wireless.
A farmacocinética, tolerância e bioequivalencia do hPTH foram avaliados. A farmacocinetica foi semelhante à observada em múltiplas aplicações diárias do hPTH e apresentava menor coeficiente de variação. Os marcadores de formação óssea mostraram o aumento de formação óssea.
Não houve eventos tóxicos ao sistema, nem à droga, sem impactar a qualidade de vida das pacientes.
Desssa forma, já existem sistemas inteligentes para administração de peptídeos e polipeptideos. Uma vez que a insulina é um polipeptideo, embora mais complexo, podemos supor que as injeções de insulina poderão ser substituídas por sistemas inteligentes que liberem doses de insulina, observando não só as necessidades diárias como também ao ritmo de liberação. E não será por mágica ou encanto.
Informações adicionais
Uma vez que não surgem por encanto, de onde vem essas tecnologias?
Três dos autores são da MicroCHIPS Inc, empresa sediada em Waltham, MA, Grande Boston, pioneira em sistemas inteligentes, implantáveis, projetados para uso em portadores de doenças crônicas que requerem terapêutica e monitorização precisas. Dois dos autores são do Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, Endocrine Unit, Boston, USA.

Você pode ver o Abstract do artigo ou solicitar o full text.
A revista eletrônica, Science Translational Medicine, Rapid Publication on February 16, 2012, publicou o RESEARCH ARTICLE, First-in-Human Testing of a Wirelessly Controlled Drug Delivery Microchip. Sci.Transl. Med. DOI:10.1126/scitranslmed.3003276.
http://stm.sciencemag.org/content/early/2012/02/15/scitranslmed.3003276
MicroCHIPS Inc.
http://www.mchips.com/
On Demand Therapeutics Inc.